A quem interessar possa. Exatamente, no dia 05/04/2009, os alunos do Mestre João Pequeno promoveram o evento:Pastinha e seus sucessores, cujo objetivo foi reunir ex-alunos da escola do mestre Pastinha. Na ocasião, além de discorrer sobre o uso das cores amarela e preta pela maioria dos praticantes de capoeira angola, tive a salutar oportunidade de compartilhar lembranças que marcaram o meu início nessa arte na presença de Fernando PM, Gildo, Bola Sete, Vermelho(o de Ondina),além do próprio mestre João Pequeno.Nunca afirmei ter sido aluno do mestre Pastinha. No Pelourinho, ainda criança, além de absorver parte do conhecimento de outros mais antigos na casa, tive o prazer de treinar com os mestres João Grande e João Pequeno ; ainda vivos para confirmar o meu relato. Leiam o livro do mestre João Pequeno.Se não me engano, na página 11, ele conta parte da minha história. Nada me falta, enquanto mestre de capoeira angola, em consequência de não ter treinado diretamente com o saudoso mestre Pastinha(tenho dado provas disso). Tive o prazer de conheçê-lo e, realmente, certa feita trouxe os meus alunos do Rio de Janeiro para conheçê-lo.Sempre corrigi quando fui confundido na minha afirmação, inclusive chamando a atenção para o fato de que um físico não terá a sua competência diminuida porque esse profissional não teve a oportunidade de tomar aulas com Isaac Newton. Essa é uma boa discussão quando não tende para o desmerecimento de ninguém, mas para freiar o comportamento de alguns que têm transformado mentiras em tradição, seja no que concerne ao nome do mestre Bimba ou do mestre Pastinha. Focar a discussão em meu nome e de outros pode ser uma estratégia de alguns para que não venham a ser descobertos.
Mestre Moraes.